A fístula liquórica nasal é uma condição rara, mas potencialmente grave, que ocorre quando há o vazamento do líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor, o fluido que protege o cérebro e a medula espinhal. Esse líquido pode escapar através de uma pequena abertura na base do crânio, comunicando-se com a cavidade nasal ou com os seios da face.
Essa comunicação anormal, chamada de rinoliquorreia, exige diagnóstico e tratamento especializados, já que o líquor normalmente circula dentro de um sistema fechado. Quando há ruptura da meninge (membrana que reveste o cérebro), o líquido pode escoar para o nariz, trazendo risco de infecção das meninges (meningite) — uma complicação neurológica grave se não tratada a tempo.
Causas da Fístula Liquórica Nasal
As causas mais comuns incluem traumatismos cranianos, cirurgias prévias na região nasal ou craniana, tumores da base do crânio e malformações congênitas.
Existem também as fístulas liquóricas espontâneas, que acontecem sem trauma prévio, mais frequentes em mulheres a partir da quarta década de vida e em pacientes com obesidade, devido ao aumento da pressão intracraniana.
Sintomas e sinais de alerta
O sintoma clássico da fístula liquórica nasal é a saída de secreção clara e aquosa pelo nariz, geralmente em apenas um dos lados.
Outros sintomas podem incluir:
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Dor de cabeça constante
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Náuseas e vômitos
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Gosto salgado ou metálico na garganta
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Sensação de líquido escorrendo pela parte de trás do nariz
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Episódios recorrentes de meningite
Esses sinais devem sempre ser investigados por um otorrinolaringologista especialista em Rinologia Avançada, que poderá avaliar o paciente de forma detalhada.
Diagnóstico da Fístula Liquórica
O diagnóstico combina avaliação clínica detalhada e exames de imagem de alta precisão.
Durante a consulta, é realizado um exame endoscópico nasal, que permite identificar o local provável da fístula.
Os exames complementares incluem tomografia computadorizada e ressonância magnética, que ajudam a localizar o defeito ósseo e confirmar o trajeto do vazamento.
Em alguns casos, o exame laboratorial de Beta-2 Transferrina é solicitado, pois ele identifica de forma específica a presença de líquor na secreção nasal — embora ainda seja de difícil acesso no Brasil.
Tratamento: Cirurgia Endoscópica Nasal
O tratamento da fístula liquórica nasal é cirúrgico e realizado por via endoscópica, sem necessidade de cortes externos.
Durante o procedimento, o cirurgião fecha a comunicação entre a cavidade nasal e a base do crânio, utilizando retalhos de mucosa, enxertos de tecido ou materiais biocompatíveis.
Essa abordagem minimamente invasiva garante excelente resultado estético e funcional, reduzindo o tempo de internação e o risco de complicações. O índice de sucesso ultrapassa 90% nos principais centros de Rinologia Avançada.
Após a cirurgia, o paciente deve manter repouso relativo, evitar esforços físicos e manter a cabeça elevada para reduzir a pressão intracraniana e favorecer a cicatrização.
Prognóstico e acompanhamento
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, o prognóstico é muito favorável.
Os pacientes normalmente retornam às atividades em poucos dias, e o risco de recorrência é baixo quando a cirurgia é realizada por um especialista em cirurgia endoscópica nasossinusal e base do crânio.
O acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir o fechamento completo da fístula e prevenir novas complicações.
A importância de procurar um especialista
A Dra. Érica B. Fontes, médica Otorrinolaringologista em São Paulo, é especialista em Rinologia Funcional Avançada e Cirurgia da Base do Crânio, com ampla experiência no diagnóstico e tratamento de fístulas liquóricas nasais.
Seu trabalho une precisão técnica, tecnologia endoscópica de ponta e cuidado humanizado, garantindo segurança e resultados duradouros aos pacientes.
Se você apresenta secreção nasal clara persistente, especialmente de um único lado, associada a dor de cabeça ou episódios de meningite, agende uma avaliação. O diagnóstico precoce é o primeiro passo para um tratamento eficaz e seguro.
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Rinologia Funcional Avançada e Cirurgia de Base do Crânio
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