A cavidade nasal em muitos aspectos se assemelha a um projeto arquitetônico. Nesse projeto temos um piso (piso do nariz ou assoalho nasal), um teto (teto do nariz ou base do crânio), uma parede que divide os dois principais ambientes (septo nasal que divide a cavidade nasal esquerda e direita) e as salas (seios paranasais).
Em uma cirurgia nasal é importante que o otorrinolaringologista tenha uma compreensão dessa arquitetura, principalmente no que diz respeito à sua disposição (simetria/assimetria) e como isso interfere na função do nariz. Fica fácil de entender que um septo desviado irá reduzir o espaço no lado do desvio, e assim, a passagem de ar por esse espaço. Um corneto nasal aumentado também terá essa interferência.
Fazendo jus a essa analogia, podemos pensar que a interferência do cirurgião nessa arquitetura é fundamental para a adequação da funcionabilidade nasal.
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